quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Explicação para a experiencia - sangue do diabo.

Sangue do Diabo (Experimento)



Imagine que seja possível criar uma substância "mágica" vermelha que ao ser jogada em roupas brancas as manche e que após algum tempo a mancha suma. Isso é possível e a química ensina para nós como fazer esse experimento e depois de feito brincar bastante com essa substância, mostrando assim que a química pode ser divertida e até mágica.

Explicação científica:

O produto que usamos para colorir (manchar) o tecido é na verdade uma base, o hidróxido de amônio que na presença de um indicador fica vermelho. Esta substância é instável e se decompõe rapidamente em amônia e água, a amônia por sua vez é um gás na temperatura ambiente e evapora muito rapidamente, fazendo assim com que o tecido retome sua tonalidade original.

A substância presente na roupa da pessoa então é agua pura, que é neutro, o sinalizador então, que no nosso caso será a fenolftaleína, fica incolor e a roupa volta ao estado normal sem deixar nenhum vestígio.

Modo de preparo:

ingredientes:

* amoníaco (possível de se adquirir em farmácias ou supermercados)

* fenolftaleína (encontrado em laboratórios ou famácias)

ATENÇÃO: A fenolftaleína não é ingrediente de comprimidos de lacto-purga e outros similares, a composição química desses mudou uma vez que foi proibida a venda desses comprimidos com indicadores de fenolftaleína. Alguns modos de preparo do "Sangue de Diabo" traziam similares na sua receita porém hoje não mais é possível sua utilização.

* álcool líquido (álcool comum, usado na limpeza doméstica)

* água

Misture 20ml de fenolftaleína com 50ml de álcool, esta é a substância indicadora, fica avermelhada em meio básico e neutra em meio neutro ou ácido.

Coloque agora num segundo reservatório 150ml de água e 80ml de amoníaco.

Vá misturando calmamente a substância indicadora no segundo reservatório observando a mudança de cor, escolha o tom vermelho desejado e está pronto o sangue do diabo.

Coloque num pulverizador e brinque jogando o líquido na roupa (preferencialmente clara pois é mais visível o efeito), nunca próximo ao rosto.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

   Carta de amor de um quimico

 
Ouro Preto, zinco de agosto de 1978.
            Querida Valência:
            Sinto que estrôncio  perdidamente apaixonado por ti. Ao deitar-me, quando descálcio meus sapatos, mercúrio no silício da noite, reflito e vejo que sinto sódio. Então, desesperadamente, chouro.
            Sem ti, Valência, minha vida é um inferro. Ao pensar que tudo começou com um arsênio de mão, cloro de vergonha. Sabismuto bem que te amo, embora não o digas, sei que gostas de um tal de Hélio e também do Hidro-Eugênio. De antimônio posso assegurar-te que não sal nenhum érbio e que trabário para viver. Oxigênio cruel tu tens, Valência! Não permetais que eu cometa algo errádio.

            Por que me fazer sofrer tanto assim, sabendo que tu és a luz que me alumina? Meu caso é cério, mas não ácido razão para um escândio social.

            Eu soube que a Inês contou que te embromo com esse namouro. Manganês, deixa de onda e não acredita niquela disser, pois sabes que nunca agi de modo estanho contigo. Aliás, se não tiveres arranjado outro argôniomento, procura um Avogadro e me metais na cadeia. Lembra-te, porém, que não me sais do pensamento.

            Abrácidos comovidros deste que muito te ama.
     Magnésio

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A química inorgânica é o ramo da química que baseia seus estudos em compostos que não possuem cadeia carbônica ligada a átomos de hidrogênio. Sendo dividida em alguns grupos principais: óxidos, sais, bases e ácidos (estes dois últimos, seguindo a teoria de Arrhenius). Os óxidos e sais são, por vezes, os alvos principais da química inorgânica (uma vez que estão presentes em minérios, donde metais são extraídos). Os ácidos e as bases são, também, bastante pesquisados por apresentarem ampla serventia industrial e serem indispensáveis no cotidiano.

Óxidos


Óxido de Cálcio (Cal)
Os óxidos sempre são compostos binários (ou combinações deles, como o FeO + Fe2O3 = Fe3O4) formados por oxigênio e outro elemento da tabela que seja menos eletronegativo (o composto OF2, por exemplo, não é um óxido – uma vez que o flúor é o mais eletronegativo).
Podem ser classificados como ácidos (se o cátion for um ametal, como: cloro, fósforo, enxofre, manganês), básicos (se o cátion for metálico: bário, cálcio, magnésio), anfóteros (ligados a semimetais ou metais de transição: ferro, zinco, estanho), ou neutros (óxidos gasosos de nitrogênio ou carbono, por exemplo).
Os óxidos ácidos reagem com bases formando um sal e água, porém se for um óxido misto (ou duplo), forma dois sais; óxidos básicos reagem com ácidos formando também um sal e água; os anfóteros reagem tanto com ácidos quanto com bases; e os neutros não reagem com nenhuma dessas duas espécies químicas.

Sais


Bicarbonato de Sódio
Um sal é um composto químico que possui ao menos um cátion diferente de H+ e um ânion diferente de OH-. São sólidos (devido à atração eletrostática ser muito forte na ligação iônica) e, em meio aquoso ou fundidos, conduzem corrente elétrica.
Ao contrário dos óxidos, os sais podem ser compostos binários ou não. Assim, a maioria dos ânions orgânicos pode formar sais (como o CH3COONa – acetato de sódio).
São classificados como ácidos (provenientes de uma neutralização parcial de um ácido, como: NaHSO4), básicos (provenientes de uma neutralização parcial de uma base, como: Fe(OH)SO4), ou neutros (provenientes de uma neutralização total, como: NaCl).

Ácidos e Bases

Segundo a Teoria de Arrhenius, os ácidos são substâncias que liberam íons H+  (diminuindo o pH) em solução aquosa, e as bases, OH- (diminuindo o pOH). De forma que, quantidades estequiometricamente iguais de ácidos e bases de mesma força neutralizam-se totalmente formando sais e moléculas de água líquida.